O fundador da Microsoft e da fundação Bill e Melinda Gates, Bill Gates,
publicou um artigo, esta semana, afirmando que os celulares,
smartphones e aplicativos não ajudaram a melhorar a vida das pessoas
mais pobres no mundo conforme ele mesmo esperava.
Segundo Gates, há dez anos houve grande expectativa em torno dos
benefícios que a disseminação de celulares causaria em países da África.
Em tese, explica Gates, os celulares ajudariam as populações mais
pobres a ter acesso móvel a serviços indisponíveis em suas vilas e
aldeias, como contas em bancos, informações sobre cuidados com a saúde e
educação.
Na avaliação de Gates, as experiências bem sucedidas com o uso de
celulares são, em geral, pontuais e não melhoraram a vida de muitas
pessoas. Na África, explica, celulares são baratos, mas usar a rede
móvel pode ter custo elevado e, muitas vezes, os bancos e escolas não se
interessam em criar serviços móveis para o público mais pobre.
Em um exemplo que Gates considera bem-sucedido, ele descreve a
experiência coordenada, em Gana, entre o Ministério da Saúde e
operadoras móveis. Por meio do programa, mulheres gestantes recebem
celulares e, via SMS, são orientadas sobre boas práticas para o
pré-natal.
Também por SMS, as gestantes tiram dúvidas com obstetras e prestam
informações como peso, idade e condições gerais de saúde. Além de
diminuir a mortalidade infantil, a iniciativa permitiu ao Ministério ter
uma visão mais completa e fiel da saúde das mulheres no interior do
país, explica.
Segundo Gates, este exemplo poderia ser replicado para programas de
combate à AIDS, malária e tuberculose no continente negro. O fundador da
Microsoft explica que uma iniciativa simples como essa enfrenta muitos
obstáculos, como o custo das redes móveis, a adesão ao tratamento por
parte do paciente, a eficiência das autoridades de saúde e até mesmo a
simplificação da interface de apps para celulares.
Apesar das críticas, Gates afirma que, após uma década de dificuldades,
é provável que, finalmente, os celulares comecem a ajudar a melhorar a
vida das pessoas mais pobres. O artigo de Gates foi publicado na revista
do projeto Syndicate, nos Estados Unidos.
Desde que a Nokia e a Microsoft firmaram o acordo que levou a empresa finlandesa de volta ao mercado dos smartphones, todos esperam que um tablet
de qualidade Nokia surja com o sistema operacional Windows. Até agora,
não sabemos uma data certa para que isso aconteça, mas rumores já
apontam para a chegada do aparelho em fevereiro do próximo ano — sendo equipado com a versão RT do Windows.
E novos rumores indicam a a chegada deles com um teclado especial
para permitir que a autonomia de bateria seja ainda maior que a
oferecida pelos concorrentes. Há informações de que somente o tablet
terá carga suficiente para 10 horas de utilização ininterrupta. Com o
teclado equipado com uma bateria reserva, isso pode aumentar por mais
algumas horas. Vale dizer que é bem possível que o tablet da Nokia seja produzido
com tecnologia para conexões móveis — 3G e 4G —, por isso é necessário
que os aparelhos sejam equipados com sistemas de energia mais eficientes
do que os tablets que só trabalham com conexões Wi-Fi. Mais detalhes
sobre o aparelho devem surgir na CES 2013 ou na MWC 2013, que acontecem no primeiro trimestre.
A Microsoft parece estar realmente engajada em alavancar o sucesso do
Windows Phone. A mais nova artimanha da empresa foi convidar vários
desenvolvedores de aplicativos do iOS
da Apple para um evento demonstrativo em sua sede em Mountain View, nos
EUA. Com isso, a companhia liderada por Steve Ballmer conseguiu passar
uma bela impressão aos desenvolvedores que compareceram ao encontro.
De acordo com o MIT Technology Review,
os desenvolvedores da plataforma da Apple gostaram muito do que viram e
parecem animados para entrar com seus títulos de sucesso na loja de
apps do Windows Phone.
Fora isso, o homem que ajudou a articular os desenvolvedores de apps
do iOS no Vale do Silício e fundou sua própria companhia nesse mercado,
Tim Burks, revelou ao site estar impressionado com o cuidado da
Microsoft com suas ferramentas e suporte para os desenvolvedores do
Windows Phone 8.
Na oportunidade, ele brincou e disse que Microsoft e Apple fornecem
um bom material e igual ambiente para que os desenvolvedores
profissionais de aplicativos móveis trabalhem, o que parece o agradar
bastante.
Uma pesquisa da empresa Hello Research, divulgada na última semana àFolha de S.Paulo, estima que há 55 milhões de brasileiros no Facebook. A empresa diz que 55% destes usuários ainda utilizam o Orkut; e 66%, o MSN, que será descontinuado no próximo ano.
A Hello Research entrevistou 1.300 pessoas em 70 cidades diferentes durante o mês de outubro. A companhia entende que 65 milhões de brasileiros usam redes sociais – 84% estão no Facebook.
De acordo com o levantamento, 55% dos brasileiros nas redes sociais vivem na região Sudeste, 20% no Nordeste, 12% no Sul, 7% no Norte e 6% no Centro-Oeste.